Manuel Carvalho A realidade é conhecida e não vale a pena relembrar o ano terrível que está a ficar para trás. Esta carta pretende pelo contrário sublinhar o que correu bem no seu jornal diário. E recordar-lhe como o seu apoio foi fundamental para que o PÚBLICO seja o que é hoje – um jornal com o triplo dos assinantes, com um crescimento notável no tráfego online e com um peso ainda maior no mercado da comunicação social em Portugal. Sim, as perdas da edição impressa devidas à pandemia foram significativas, mas a adesão dos nossos assinantes e leitores ao que produzimos e o efeito publicitário que arrastaram foram capazes de as compensar. Podemos por isso dizer que mantivemos todos os nossos jornalistas, que não reduzimos os salários e que estamos, apesar de tudo, mais fortes do que há um ano. Foi assim porque os nossos leitores quiseram que assim fosse.
Esse empenho, medido todos os dias nos índices de leitura, nas cartas de encorajamento ou na subscrição de assinaturas, foi um bálsamo para enfrentarmos a crise. Um incentivo para que dessemos o melhor de nós próprios. Investindo no noticiário da ciência, no escrutínio do SNS, na infografia ou no jornalismo de dados para podermos decifrar as angústias da pandemia. Trouxemos aos nossos leitores páginas onde podiam relaxar da pressão, com novos jogos, novas formas de ocupar os tempos livres. Reformulámos as nossas páginas de texto da edição digital e o grafismo da edição impressa. Continuámos a ganhar os principais prémios nacionais e europeus no grafismo, na fotografia ou na reportagem. Pelo meio, abrimos os nossos textos a todos porque sentimos que era nosso dever propagar a informação para obstar à propagação do vírus.
Todo este esforço foi feito seguindo com zelo o espírito do PÚBLICO, preocupando-nos em cada linha com o pluralismo de ideias e opiniões, com a tolerância em relação aos que pensam diferente, com a clara preocupação de separar o que marca o nosso tempo do que se esgota na espuma dos dias. Estivemos na vanguarda da cobertura do homicídio no SEF ou do Novo Banco, produzimos milhares de notícias sobre a covid-19. Entrevistámos personalidades relevantes do nosso tempo, como Ai Weiwei ou Angela Davis. Não dispensámos de alimentar a ideia de fazemos parte do mundo, dando atenção à União Europeia, ao pós-Brexit, à comunidade de Língua Portuguesa ou ao ocaso de Trump.
Conseguimos chegar aqui assim porque, como leitor, sublinhou a ideia de que o nosso trabalho tem valor. Agora que 2020 se extingue, está na hora de lhe prestar as devidas vénias. E de repetir uma verdade tão incontestada como importante: o seu apoio, o seu envolvimento são decisivos. Por isso lhe pedimos para fique ainda mais perto de nós, subscrevendo o nosso jornal e reforçando a nossa comunidade de assinantes digitais. Obrigado por nos ter lido, obrigado por nos ter incentivado e obrigado por ter contribuído para reforçar a ideia de que, sim, Portugal precisa e merece um jornal forte, independente, aberto e europeu.
Fique ainda mais ao nosso lado. Assine o PÚBLICO.
Bom Ano novo para todos
Esse empenho, medido todos os dias nos índices de leitura, nas cartas de encorajamento ou na subscrição de assinaturas, foi um bálsamo para enfrentarmos a crise. Um incentivo para que dessemos o melhor de nós próprios. Investindo no noticiário da ciência, no escrutínio do SNS, na infografia ou no jornalismo de dados para podermos decifrar as angústias da pandemia. Trouxemos aos nossos leitores páginas onde podiam relaxar da pressão, com novos jogos, novas formas de ocupar os tempos livres. Reformulámos as nossas páginas de texto da edição digital e o grafismo da edição impressa. Continuámos a ganhar os principais prémios nacionais e europeus no grafismo, na fotografia ou na reportagem. Pelo meio, abrimos os nossos textos a todos porque sentimos que era nosso dever propagar a informação para obstar à propagação do vírus.
Todo este esforço foi feito seguindo com zelo o espírito do PÚBLICO, preocupando-nos em cada linha com o pluralismo de ideias e opiniões, com a tolerância em relação aos que pensam diferente, com a clara preocupação de separar o que marca o nosso tempo do que se esgota na espuma dos dias. Estivemos na vanguarda da cobertura do homicídio no SEF ou do Novo Banco, produzimos milhares de notícias sobre a covid-19. Entrevistámos personalidades relevantes do nosso tempo, como Ai Weiwei ou Angela Davis. Não dispensámos de alimentar a ideia de fazemos parte do mundo, dando atenção à União Europeia, ao pós-Brexit, à comunidade de Língua Portuguesa ou ao ocaso de Trump.
Conseguimos chegar aqui assim porque, como leitor, sublinhou a ideia de que o nosso trabalho tem valor. Agora que 2020 se extingue, está na hora de lhe prestar as devidas vénias. E de repetir uma verdade tão incontestada como importante: o seu apoio, o seu envolvimento são decisivos. Por isso lhe pedimos para fique ainda mais perto de nós, subscrevendo o nosso jornal e reforçando a nossa comunidade de assinantes digitais. Obrigado por nos ter lido, obrigado por nos ter incentivado e obrigado por ter contribuído para reforçar a ideia de que, sim, Portugal precisa e merece um jornal forte, independente, aberto e europeu.
Fique ainda mais ao nosso lado. Assine o PÚBLICO.
Bom Ano novo para todos